Página inicialHeranças e promessas da desconstrução
Heranças e promessas da desconstrução
Héritages et promesses de la déconstruction
The heritage and promises of deconstruction
Publicado jeudi, 20 de février de 2014
Resumo
«A desconstrução não precisa da desconstrução», disse um dia Jacques Derrida sugerindo que, Desconstrução, este gesto e este idioma do pensamento filosófico doravante ligados ao seu nome, há-a desde sempre a operar no seio da civilização ocidental independentemente do nosso querer – como um signo da nossa incondição e como uma seta tele-po-ética apontando rumo ao porvir. Como uma promessa re-inventiva de porvir. Daí a indesconstructibilidade da Desconstrução: a imensa vulnerabilidade deste pensamento é também a sua força invencível, indesconstrutível; a sua atenção vigile ao passado a herdar, a bem herdar, não se distingue paradoxalmente de um lúcido sonhar o porvir – um pensamento que, no limite da filosofia, magnetizado por este mesmo limite, nos dá e nos apela a cada passo a repensar o re-nascimento in-finito dos saberes, tal como a sua transversalidade originária: da Filosofia e do ensino da Filosofia à Literatura, da Psicanálise às Artes e à Cultura, da Política ao Direito e aos Direitos Humanos, da Religião, à Tecnologia e à Ciência, este pensamento impossível, justo e exigente, atravessa os Departamentos de Filosofia e está hoje presente e actuante por todo o lado na Instituição e na vida.
Anúncio
«A desconstrução não precisa da desconstrução», disse um dia Jacques Derrida sugerindo que, Desconstrução, este gesto e este idioma do pensamento filosófico doravante ligados ao seu nome, há-a desde sempre a operar no seio da civilização ocidental independentemente do nosso querer – como um signo da nossa incondição e como uma seta tele-po-ética apontando rumo ao porvir. Como uma promessa re-inventiva de porvir. Daí a indesconstructibilidade da Desconstrução: a imensa vulnerabilidade deste pensamento é também a sua força invencível, indesconstrutível; a sua atenção vigile ao passado a herdar, a bem herdar, não se distingue paradoxalmente de um lúcido sonhar o porvir – um pensamento que, no limite da filosofia, magnetizado por este mesmo limite, nos dá e nos apela a cada passo a repensar o re-nascimento in-finito dos saberes, tal como a sua transversalidade originária: da Filosofia e do ensino da Filosofia à Literatura, da Psicanálise às Artes e à Cultura, da Política ao Direito e aos Direitos Humanos, da Religião, à Tecnologia e à Ciência, este pensamento impossível, justo e exigente, atravessa os Departamentos de Filosofia e está hoje presente e actuante por todo o lado na Instituição e na vida.
Este Colóquio – que nestes tempos de pedra se quer também um sinal de reafirmação e de resistência de uma Universidade digna do nome, bem como um sinal de esperança no futuro do pensamento, das humanidades e dos saberes – propõe-se ser um momento para o
testemunhar – Venham, pois, partilhar os vossos trabalhos de investigação, de pensamento e de escrita!
Convidados
- Jean-Luc Nancy
- Cristina de Peretti
- Laura Odello
- Michel Lisse
Data e lugar do evento: FLUC, 8-10 Outubro de 2014
Resumo: 500 palavras (com nome e instituição)
email para inscrição : c.pg.desconstrucao@gmail.com
Data limite: 30 de Junho
Resposta às candidaturas - até 31 de Julho
Org. a/c – Unidade I & D – LIF
- Andreia Carvalho
- Bruno Padilha
- Fernanda Bernardo
- Hugo Amaral
- Maria Continentino
- Serena di Giaimo
Com. Científica
- Jean-Luc Nancy
- Fernanda Bernardo
Categorias
- Época Contemporânea (Categoria principal)
- Pensamento, comunicação e arte > Pensamento > Filosofia
Locais
- Largo da Porta Férrea,
Coimbra, Portugal (3004-530)
Datas
- lundi, 30 de juin de 2014
Palavras-chave
- déconstruction
Urls de referência
Fonte da informação
- Andreia Carvalho
courriel : andreiampc [at] gmail [dot] com
Para citar este anúncio
« Heranças e promessas da desconstrução », Chamada de trabalhos, Calenda, Publicado jeudi, 20 de février de 2014, https://calenda-formation.labocleo.org/277985