Página inicialInsularidades e enclaves em situações coloniais e pós-coloniais

Página inicialInsularidades e enclaves em situações coloniais e pós-coloniais

Insularidades e enclaves em situações coloniais e pós-coloniais

Insularities and enclaves in colonial and post-colonial circumstances

Trânsitos, conflitos e construções identitárias (séculos XV-XXI)

Crossings, conflicts and identitarian constructions (15th - 21st centuries)

*  *  *

Publicado mardi, 17 de avril de 2018

Resumo

Historically, archipelagos were considered as rehearsal spaces for new social constructions. Since colonization and, afterwards, colonialism and imperialism, many of them evolved in association with the strengthening of international networks, while others did not escape isolation and forced unequal integration in different spaces. On the other hand, enclaves were the outcome of historical circumstances, often externally decided, which prompted some degree of insularity regarding the immediate geographical surroundings. When those territories did not become independent, there were demands for autonomy or, at least, some underlying emancipatory and anti-colonialist feelings. Even when these feelings did not mobilize relevant segments of the population, they disclose the alterity – above all cultural – in regard to sovereignty.

Anúncio

Apresentação

O Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-UL), o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEA-UP), o Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL (CEI - ISCTE-IUL) e o Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (IHC-UNL) organizam o Congresso Internacional Insularidades e enclaves em situações coloniais e pós-coloniais: trânsitos, conflitos e construções identitárias  (séculos XV-XXI).

Os arquipélagos constituíram-se, historicamente, como espaços de ensaios de novas construções sociais. Desde a época da colonização e, depois, do colonialismo e do imperialismo, uns evoluíram no aprofundamento das redes internacionais, outros não escaparam ao isolamento ou, em alternativa, à integração condicionada e desigual em vários complexos. Por seu turno, os enclaves resultaram de contingências históricas, amiúde decididas de fora, que determinaram uma certa insularidade relativamente ao seu imediato entorno geográfico. Quando não se tornaram territórios independentes, persistem nesses espaços, se não reivindicações autonómicas, pelo menos difusos sentimentos anti-coloniais e emancipacionistas, que, mesmo quando não mobilizam segmentos significativos das populações, não deixam de dar nota da sua alteridade – desde logo, cultural – face à soberania.

Trata-se de espaços que se constituem como locus de porosidades, de mutações, de decantações identitárias e, simultaneamente, de definição de projectos de políticos que, algo ironicamente, não raro acabam impostos de fora. Na verdade, as definições das insularidades e dos enclaves dependem das acções que os constituem, neles, e não menos importante, fora deles. Nalguns casos, tais territórios permanecem como fontes de lutas ou de provações, quantas vezes indesejadas pelos locais, incapazes, todavia, de romper com a subalternidade ou dependência imposta do exterior. Por vezes, também por locais que impõem fronteiras internas em detrimento da homogeneidade política, económica, social e cultural.

Neste evento, aberto a contributos dos vários saberes disciplinares científicos, acolher-se-ão narrativas e análises – inspiradas pelas variadas abordagens disciplinares, teoricamente balizadas e/ou empiricamente sustentadas – de experiências históricas em ilhas e enclaves, geradoras de processos de identificação e, não raro, de problemáticas éticas e políticas, entre elas, as inerentes à formação de Estados nacionais.

Submissão de resumos

As propostas devem ser enviadas até 1 de Setembro de 2018.

As comunicações poderão ser apresentadas em Português, Inglês, Espanhol e Francês.

Comissão Científica

  • Ana Lúcia Sá, Centro Estudos Internacionais - Instituto Universitário de Lisboa (CEI-ISCTE-IUL)
  • António Correia e Silva, Universidade de Cabo Verde (UNICV)
  • Arlindo Caldeira, Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa (CHAM - UNL) e Universidade Autónoma (UA)
  • Augusto Nascimento, Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-UL)
  • Aurora Almada, Instituto de História Contemporânea - Universidade Nova de Lisboa (IHC-UNL)
  • Benita Sampedro Vizcaya, Hofstra Universit​ (HU)
  • Carlos Almeida, Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-UL)
  • Edalina Sanches, Instituto de Ciências Sociais (ICS) e Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa (IPRI-UNL)
  • Eugénia Rodrigues, Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-UL)
  • Gerhard Seibert, Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB)
  • Gérman Santana Pérez, Universidad de Las Palmas de Gran Canaria (ULP)
  • José Horta, Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-UL)
  • Juan Manuel Santana Pérez, Universidad de Las Palmas de Gran Canaria (ULP)
  • Yolanda Aixelà Cabré, Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC)

Locais

  • Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - Alameda da Universidade
    Lisbon, Portugal (1600-214 Lisboa)

Datas

  • samedi, 01 de septembre de 2018

Ficheiros anexos

Palavras-chave

  • Archipelagos, colonialism, postcolonialism, identity, alterity, emancipation

Contactos

  • Augusto Nascimento
    courriel : ciiescp2018 [at] gmail [dot] com

Fonte da informação

  • Augusto Nascimento
    courriel : ciiescp2018 [at] gmail [dot] com

Para citar este anúncio

« Insularidades e enclaves em situações coloniais e pós-coloniais », Chamada de trabalhos, Calenda, Publicado mardi, 17 de avril de 2018, https://calenda-formation.labocleo.org/439721

Arquivar este anúncio

  • Google Agenda
  • iCal
Pesquisar OpenEdition Search

Você sera redirecionado para OpenEdition Search