It is our aim to promote an approach to urban studies which, repeatedly but discontinuously, appears on the horizon of historical, geographical, sociological and anthropological research, always with a certain stigma as an inferior and unattractive subject of analysis. Inferior, because each time it has been considered on a comparative scale, it comes up against the variability of definitions of its designating attribute. It is unattractive inasmuch as it is not satisfied by scientific approaches rooted in the intention to capture decisive and major development processes. By combining several scientific areas, this conference aims to give a voice to the small towns of a Medieval Europe, increasingly perceived as "moving".

El objetivo de las Jornadas Internacionales de Edad Media es promover un área de los estudios urbanos, que de forma recurrente pero discontinua, aparece en la investigación histórica, geográfica, sociológica y antropológica siempre integrada en los temas que han sido considerados como poco atractivos o precarios. Precarios, porque cada vez que han sido abordados a escala comparativa, colisionaban con las definiciones variables del atributo que los designa. Poco atractivas, en la medida en que no es capaz de satisfacer los abordajes científicos que intentan capturar procesos de desarrollo determinantes. Conjugando varias áreas científicas, este coloquio pretende contribuir a rescatar del anonimato a las pequeñas ciudades de una Europa medieval que cada vez se percibe más "en movimiento".  

O objetivo das Jornadas Internacionais da Idade Média será de promover a abordagem de um tema dos estudos urbanos que, de forma recorrente mas descontínua, aparece no horizonte da pesquisa histórica, geográfica, sociológica e antropológica, entre outras, sempre com o estigma de objeto de análise precário e pouco atrativo. Precário porque, cada vez que tem vindo a ser equacionado à escala comparativa, colide com a variabilidade das definições do atributo que o designa. Pouco atrativo, na medida em que não se compraz com abordagens científicas imbuídas do intento de captar processos de desenvolvimento determinantes e massivos. Conjugando várias áreas científicas, este colóquio propõe-se contribuir para resgatar ao silêncio as pequenas cidades de uma Europa medieval que cada vez mais é apreendida como “em movimento”.

Presentation

The International Conference on the Middle Ages is the result of a partnership between the Institute for Medieval Studies (IMS-FCSH/NOVA) and Castelo de Vide municipality.

The wishes and competence of a research centre that links scientific research with its transfer to society are joined by a town council committed to investing, sustainably, in culture, heritage conservation and training.

Our aim is to make this conference an annual event, providing discussion forums for the major themes and issues of the Middle Ages, with experts from various scientific fields, including history, archaeology, history of art and literature.

This is an opportunity to highlight the multidisciplinary nature of the IMS as the only research unit in Portugal exclusively dedicated to the development of medieval studies. The choice of Castelo de Vide to host these meetings will allow researchers to be part of an appropriate environment for reflection on Medieval Studies. It will also contribute to promoting the attractions and heritage of the town.

In due course, our aim is to set the scene for regular international meetings on the Middle Ages with the annual International Conference on the Middle Ages, held in Castelo de Vide.

2016 Event

The theme of the first International Conference on the Middle Ages is The role of small towns in building Medieval Europe.

While this inaugural meeting will be a tribute to the town hosting the event – and also a tribute to all European towns that share similar structural features – this option has an underlying purpose of a scientific nature.

It is our aim to promote an approach to urban studies which, repeatedly but discontinuously, appears on the horizon of historical, geographical, sociological and anthropological research, always with a certain stigma as an inferior and unattractive subject of analysis. Inferior, because each time it has been considered on a comparative scale, it comes up against the variability of definitions of its designating attribute. It is unattractive inasmuch as it is not satisfied by scientific approaches rooted in the intention to capture decisive and major development processes.

Without intending to succumb to the temptation of globalizing small medieval towns, we will try to scrutinise their role, looking away from the few large towns that hold, as a rule, the findings of historiographical syntheses. Besides these leading centres, many other smaller ones organized their population and became urban communities. We refer, for example, to coastal trading centres, other small towns located in the mountains that centralized sub-regions, or roadside villages that accommodated pilgrims on their way to a bigger centre. So it was in these locations (also) that the most diverse flows would cross, albeit silently for current researchers. By combining several scientific areas, this conference aims to give a voice to the small towns of a Medieval Europe, increasingly perceived as "moving".

Since this Conference will include the presence of renowned experts in the field, the International Network for the Study of Small Towns in Time will be officially established.

Thematic Panels

1 – Urban hierarchies in the Middle Ages: the nodes and flows

2 – Comparative Studies of small medieval towns: scales of analysis (from “region” to Europe)

3 – The substance of small medieval towns – archaeological perspectives.

4 – Virtualisation of small medieval towns: e-conservation of heritage

5 - Small medieval towns in art, and art in the medieval urban world.

6 – Echoes of small medieval towns in literature.

7 – Castelo de Vide in the Middle Ages, borderland – multidisciplinary approaches

Organizing committee

• Adelaide Millán da Costa (UAb; IEM-FCSH/NOVA);
• Amélia Aguiar Andrade (IEM-FCSH/NOVA);
• Catarina Tente (IEM-FCSH/NOVA).

Scientific committee

• Maria Helena da Cruz Coelho (Univ. Coimbra);
• Iria Gonçalves (Univ. Nova de Lisboa);
• Jean-Luc Fray (Univ. Blaise Pascal);
• Beatríz Arizaga Bolúmburu (Univ. Cantabria).

Apresentação

As Jornadas Internacionais da Idade Média resultam da parceria estabelecida entre o Instituto de Estudos Medievais da FCSH/NOVA e o município de Castelo de Vide. Uniram-se, assim, as vontades e a eficácia de um centro de investigação que articula a pesquisa científica com a sua transferência para a sociedade e de uma câmara apostada em investir, de forma sustentada, na cultura, na preservação patrimonial e na formação.

É objetivo das duas instituições transformar estes encontros numa realização anual, que se transforme em foro de discussão dos grandes temas e problemáticas da Idade Média entre especialistas de várias áreas científicas, nomeadamente a história, a arqueologia, a história de arte e a literatura, entre outras.

Desta forma, cumpre-se a marca multidisciplinar que singulariza o IEM como a única unidade de investigação portuguesa exclusivamente vocacionada para desenvolver estudos sobre esta época. A escolha de Castelo de Vide para albergar o evento permite aos investigadores imergirem num ambiente propiciatório à reflexão sobre a Idade Média e contribuirá para impulsionar as potencialidades atrativas e patrimoniais desta vila e da região transfronteiriça em que se insere.

Pretende-se que, a seu tempo, as Jornadas Internacionais da Idade Média, realizadas em Castelo de Vide, venham a marcar o ritmo dos encontros regulares sobre Idade Média a nível internacional.

Edição de 2016

A primeira edição das Jornadas Internacionais da Idade Média tem por tema O papel das pequenas cidades na construção da Europa Medieval.

Sem escamotear que esta opção inaugural constitui um tributo à vila que acolhe o evento e através dela a quantas partilhem traços estruturantes similares no espaço europeu, é um facto que tal escolha tem subjacente um propósito de cariz científico. 

É nosso objetivo promover a abordagem de um tema dos estudos urbanos que, de forma recorrente mas descontínua, aparece no horizonte da pesquisa histórica, geográfica, sociológica e antropológica, entre outras, sempre com o estigma de objeto de análise precário e pouco atrativo. Precário porque, cada vez que tem vindo a ser equacionado à escala comparativa, colide com a variabilidade das definições do atributo que o designa. Pouco atrativo, na medida em que não se compraz com abordagens científicas imbuídas do intento de captar processos de desenvolvimento determinantes e massivos.

Sem pretendermos sucumbir à tentação de globalizar as pequenas cidades medievais, tentemos escrutinar o papel por elas desempenhado, desviando o olhar das grandes (mas poucas) urbes que sustentam, por norma, as conclusões das sínteses historiográficas. Para além desses centros preeminentes, muitos outros, de menores dimensões, enquadravam a população e constituíam-se em comunidades urbanas. Referimo-nos, a título de exemplo, a núcleos costeiros por onde passava o comércio, a outros situados nas montanhas que centralizavam sub-regiões, ou ainda as vilas dispostas ao longo das estradas para acolher peregrinos a caminho de um centro maior. Ou seja, era (também) por estes nós que os mais díspares fluxos se cruzavam, ainda que de forma silenciosa para o investigador atual.

Conjugando várias áreas científicas, este colóquio propõe-se contribuir para resgatar ao silêncio as pequenas cidades de uma Europa medieval que cada vez mais é apreendida como “em movimento”.

Uma vez que estas Jornadas contam com a presença de reputados especialistas da área, será formalizada a criação da Rede internacional de Estudos sobre as Pequenas Cidades no Tempo (RIEPeCiT).

Painéis temáticos

1 - Hierarquias urbanas na Idade Média : os nós e os fluxos.

2 - Estudos comparativos de pequenas cidades medievais: escalas de análise (da “região" à Europa).

3- A materialidade das pequenas cidades medievais – perspetivas arqueológicas.

4 – A virtualização das pequenas cidades medievais: a e-preservação patrimonial

5 - As pequenas cidades medievais na arte e a arte no mundo urbano medieval.

6 – Ecos na literatura das pequenas cidades medievais.

7 – Castelo de Vide na Idade Média, vila de fronteira- abordagens multidisciplinares

Comissão organizadora

• Adelaide Millán da Costa (UAb; IEM-FCSH/NOVA);
• Amélia Aguiar Andrade (IEM-FCSH/NOVA);
• Catarina Tente (IEM-FCSH/NOVA).

Comissão científica

• Maria Helena da Cruz Coelho (Univ. Coimbra);
• Iria Gonçalves (Univ. Nova de Lisboa);
• Jean-Luc Fray (Univ. Blaise Pascal);
• Beatríz Arizaga Bolúmburu (Univ. Cantabria).

Presentación

Las Jornadas Internacionales de Edad Media son el resultado de una colaboración establecida entre elInstituto de Estudos Medievais da FCSH/NOVA y el Municipio del Castelo de Vide. Así se unieron las voluntades y la eficacia de un centro de investigación que articula la investigación científica con su transferencia para la sociedad y un ayuntamiento que apuesta en invertir, de forma sustentada, en cultura, en preservación patrimonial y en formación.

El objetivo de estas dos instituciones es transformar estos encuentros en una reunión anual, que se transforme en un foro de discusión con grandes temas y problemáticas de la Edad Media entre especialistas de diferentes áreas científicas, especialmente de historia, arqueología, historia del arte y literatura entre otras.

De esta forma, se cumple el carácter multidisciplinar que singulariza al IEM como la única unidad de investigación portuguesa dedicada al estudio de la Edad Media. La elección de Castelo de Vide para albergar este evento permite a los investigadores sumergirse en un ambiente propicio para la reflexión sobre la Edad Media y que contribuirá a impulsar las potencialidades patrimoniales de esta villa y de la región transfronteriza en la que está inserta.  

Se persigue la intención, que a su tiempo, las Jornadas Internacionales de Edad Media, realizadas en Castelo de Vide, marquen el ritmo de los encuentros regulares sobre Edad Media a nivel internacional.

Edición de 2016

La primera edición de las Jornadas Internacionales de Edad Media  tiene como tema de desarrollo  El papel de las pequeñas ciudades en la construcción de la Europa Medieval.

Sin olvidar que esta edición inaugural constituye un tributo a la villa que acoge el evento y a través de aquellas que presenten trazos estructurales similares en el espacio europeo, es un hecho que bajo esta elección subyace un cariz científico.

Nuestro objetivo es promover un área de los estudios urbanos, que de forma recurrente pero discontinua, aparece en la investigación histórica, geográfica, sociológica y antropológica siempre integrada en los temas que han sido considerados como poco atractivos o precarios. Precarios, porque cada vez que han sido abordados a escala comparativa, colisionaban con las definiciones variables del atributo que los designa. Poco atractivas, en la medida en que no es capaz de satisfacer los abordajes científicos que intentan capturar procesos de desarrollo determinantes.

Sin sucumbir a la tentación de globalizar las pequeñas ciudades medievales, intentaremos escudriñar el papel que desempeñaron, desviando la mirada de las grandes urbes (en menor cantidad) que sustentan, por norma, a las conclusiones de síntesis historiográfica. En relación con estos centros predominantes, muchos otros, de menores dimensiones, encuadraban a la población y se constituían en comunidades urbanas. Nos referimos, por ejemplo, a los núcleos costeros por donde pasaba el comercio, y a otros situados en las montañas que centralizaban las subregiones, donde todavía las villas dispuestas a lo largo de las vías de comunicación para acoger a peregrinos que se dirigían a ciudades más grandes. En otras palabras, era (también) en estos donde se cruzaban las más dispares corrientes, aunque muchos pasen desapercibidos para el investigador actual.  

Conjugando varias áreas científicas, este coloquio pretende contribuir a rescatar del anonimato a las pequeñas ciudades de una Europa medieval que cada vez se percibe más "en movimiento".  

Estas Jornadas contarán con la presencia de reputados especialistas del área, y se complementará con la creación de una Red internacional de Estudios sobre las Pequeñas Ciudades en el Tiempo.

Paneles temáticos

1 - Jerarquías urbanas en la Edad media: el nosotros y las corrientes.

2 -Estudios comparativos de pequeñas ciudades medievales: escalas de análisis (de la “región" à Europa).

3- La materialidad de las pequeñas ciudades medievales – perspectivas arqueológicas.

4–La virtualización de las pequeñas ciudades medievales: la preservación patrimonial

5 - Las pequeñas ciudades medievales en el arte y el arte en el mundo urbano medieval.

6 – Ecos en la literatura de las pequeñas ciudades medievales.

7 – Castelo de Vide en la Edad Media, villa de frontera- abordajes multidisciplinares

Comité de organización

• Adelaide Millán da Costa (UAb; IEM-FCSH/NOVA);
• Amélia Aguiar Andrade (IEM-FCSH/NOVA);
• Catarina Tente (IEM-FCSH/NOVA).

Comité científico

• Maria Helena da Cruz Coelho (Univ. Coimbra);
• Iria Gonçalves (Univ. Nova de Lisboa);
• Jean-Luc Fray (Univ. Blaise Pascal);
• Beatríz Arizaga Bolúmburu (Univ. Cantabria).