L’objectif de la IIe Rencontre Transfopress est de réunir les chercheurs associés afin qu’ils présentent l’avancement de leurs recherches sur la presse en langue étrangère. La première Rencontre organisée à Paris a montré la diversité de cette presse et, dans le même temps, elle a mis en évidence l’existence d’un réseau de circulation de l’information à l’échelle mondiale qui fonctionne quasiment en temps réel. De plus, il est apparu que ses formats reproduisent des modèles récurrents. Un défi a été lancé par Frédéric Barbier : rechercher, dans les processus de circulation des produits culturels, la singularité de la presse par rapport au livre, ses spécificités, comme les procédés de « mise en journal », par analogie avec « la mise en livre ». Une réflexion sur la presse publiée en langue étrangère, notamment sur ses caractéristiques formelles, s’impose, pour lui redonner sa place au sein de l’univers plus large des périodiques.
L’une des préoccupations communes aux participants de la réunion parisienne a été de s’interroger sur la manière de cartographier le phénomène de la presse en langue étrangère. Comme il a été noté, ces fonds sont invisibles. Afin de repérer dans les catalogues ces périodiques qui ont vu le jour loin de leur mère-patrie, les chercheurs doivent avoir recours à un croisement complexe de données. Tout en remontant aux origines de ces organes, nés dans le contexte de l’exil (à la suite d’une guerre, par exemple), ou d’une immigration d’une autre nature, d’échanges diplomatiques, de la réunion de communautés spécifiques (ethniques ou religieuses) ou plus simplement de la circulation d’une presse à des fins mercantiles, il est nécessaire de proposer une vue d’ensemble de la production, afin de trouver une logique propre à ce type d’expression, culturel et transnational. Saisir les mécanismes de ces échanges culturels et les réseaux sur lesquels ils s’appuient et qu’ils alimentent, tels sont les objectifs que se fixent la IIe Rencontre Transfopress, dont les axes principaux sont :
I. Accès des chercheurs à la presse en langue étrangère : avancées et perspectives
Les travaux qui rendent compte des avancées dans la localisation, l’identification, la conservation et la disponibilité des fonds, la bibliographie sur le corpus, comme les bases de données spécialisées, sont les bienvenus.
II. Typologie, chronologie et médiation
Pour cet axe, nous souhaitons des travaux qui s’efforcent de définir en quoi consiste la presse en langue étrangère, qui tentent d’établir des typologies (immigré, exilé, ethnique, minoritaire, diplomatique, communiste, socialiste, syndicaliste, religieuse, commerciale, touristique...), des chronologies et des découpages spatiaux, linguistiques ou temporels. Il serait également souhaitable d’identifier les médiateurs (personnes ou institutions) impliqués dans cette presse.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP
São Paulo, Brasil
28 e 29 de novembro de 2014
LIEU
BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE
Auditório Rubens Borba de Moraes
Rua da Consolação, 94, 1o
andar
Centro - São Paulo
LANGUE DES INTERVENTIONS
Português * Français * English
INSCRIPTIONS DES INTERVENANTS
DEADLINE - 14 de abril de 2014
Exclusivement pour les MEMBRES du réseau TRANSFOPRESS.
Réquisit: Docteur ou doctorant.
Soumission
Envoyer
transfopress@uol.com.br
Nom, Titre, Institution et Résumé (Français et anglais, espagnol ou portugais).
COMISSÃO ORGANIZADORA
- Valéria Guimarães (UNESP)
- Teresa Malatian (UNESP)
- Tania Regina de Luca (UNESP)
COMITÊ CIENTÍFICO
- Diana Cooper-Richet (CHCSC-UVSQ)
- Géraldine Poels (CHCSC-UVSQ)
- Marluza Marques Harres (UNISINOS)
- Michel Rapoport (CHCSC-UVSQ)
- Sandra Vasconcelos (USP)
MONITORES
- Amanda Peruchi (UNESP)
- Iara Arzani (UNESP)
- Isabel Fogaça (UNESP)
- José Inácio Neto (UNESP)
- José Victor Maritan (UNESP)
The objective of the second Transfopress Meeting is to persue the work initiated last November. The first meeting organized in Paris showed the diversity of this press and, at the same time, it highlighted the existence of an integrated worldwide circuit of information functioning in real time. Moreover, it appeared that these formats reproduce recurrent models. Frédéric Barbier set a challenge: to look for the originality of the press compared to the book, its particularities, such as “la mise en journal” by analogy with “la mise en livre”. On the basis of these intrinsic characteristics of the press and of the book, a reflection on the press in foreign languages is necessary, in order to restore its place in the realm of periodicals.
One of the concerns common to all participants in the Paris meeting was how to map the phenomenon of the press in foreign languages. As already mentioned, the collections of periodicals in foreign languages are invisible. In order to locate them in the catalogues of the libraries of countries where they were published, researchers resort to complex data crossing. It’s necessary to go back to the origin of these publications either born in a context of exile (during a war for example), or of immigration of another nature, diplomatic exchanges, reunion of specific ethnic or religious communities, or more simply the circulation of the press for commercial reasons, in order to offer a global view of the production, and identify an internal logic to this type of cultural and transnational mode of expression. Understanding the mechanisms of these cultural exchanges and the networks that support them and that they feed in return, are some of the aims of the second Transfopress Meeting. It will be organized around the following axis:
I Access to the press in foreign languages: progress and perspectives
We welcome papers on the progress in the locating, identification, conservation and availability of the collections, on the bibliography and on specialized data bases.
II Typology, chronology and mediation
For this axis we expect papers that will seek to define what the press in foreign languages really is, that attempt to establish typologies (immigrant, exile, ethnic, minority, diplomatic, communist, socialist, trade-union, religious, commercial, touristic…), chronologies and spatial, linguistic and time divisions The identification of the mediators –people or institutions – involved in this press is encouraged.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP
São Paulo, Brasil
28 e 29 de novembro de 2014
LOCATION
BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE
Auditório Rubens Borba de Moraes
Rua da Consolação, 94, 1o
andar
Centro - São Paulo
LANGUAGES
Português * Français * English
REGISTRATIONS PAPERS
DEADLINE - 14 de abril de 2014
Registration for MEMBERS of the TRANSFOPRESS network only.
Requirements: Ph.D. or be doing Ph.D.
Application
Send
transfopress@uol.com.br
Name, Degree, Institution and Abstract (English and French, Spanish or Portuguese).
COMISSÃO ORGANIZADORA
- Valéria Guimarães (UNESP)
- Teresa Malatian (UNESP)
- Tania Regina de Luca (UNESP)
COMITÊ CIENTÍFICO
- Diana Cooper-Richet (CHCSC-UVSQ)
- Géraldine Poels (CHCSC-UVSQ)
- Marluza Marques Harres (UNISINOS)
- Michel Rapoport (CHCSC-UVSQ)
- Sandra Vasconcelos (USP)
MONITORES
- Amanda Peruchi (UNESP)
- Iara Arzani (UNESP)
- Isabel Fogaça (UNESP)
- José Inácio Neto (UNESP)
- José Victor Maritan (UNESP)
O objetivo do II ENCONTRO TRANSFOPRESS é reunir pesquisadores associados para a apresentação dos resultados das pesquisas sobre imprensa em língua estrangeira. No I ENCONTRO, realizado em Paris, ficou clara a diversidade desta imprensa estrangeira ao mesmo tempo que ficou comprovada a existência de um circuito integrado da informação em escala mundial que torna sua difusão quase simultânea, enquanto seus modelos obedecem a padrões recorrentes. Um desafio foi lançado por Fréderic Barbier: a busca da singularidade da imprensa periódica frente ao livro, as características intrínsecas à mise en journal, fazendo
referência ao que se convencionou chamar de mise en livre. Partindo destas características intrínsecas ao jornal e à revista, a reflexão sobre a imprensa publicada em língua estrangeira se impõe como parte desse universo mais amplo do periodismo.
Uma das preocupações comuns entre as apresentações ocorridas no último inverno em Paris foi a indagação sobre o papel destas redes. Mas como mapeá-las? Como foi notado, a procura pelas fontes nos acervos esbarra na “invisibilidade” das mesmas, obrigando o pesquisador ao cruzamento complexo de dados para chegar aos títulos publicados em língua estrangeira que vieram à luz em terras distantes de sua pátria-mãe. Para além da origem dessa imprensa, surgida no contexto do exílio (como decorrência das guerras ou deslocamentos migratórios de outra natureza), das trocas diplomáticas, da reunião de comunidades específicas (étnicas ou religiosas) ou simplesmente da circulação de uma imprensa com fins mercantis, é preciso lançar esse olhar panorâmico em busca de uma lógica própria a este tipo de expressão que é, antes de tudo, cultural e, sem dúvida, transnacional. Na tentativa de estabelecer critérios para captar os mecanismos destas trocas culturais e das redes constituídas como sua consequência, este II ENCONTRO TRANSFOPRESS terá como eixos principais:
I. Acesso à imprensa em língua estrangeira
Avanços e perspectivas Serão bem-vindos trabalhos sobre os avanços na localização, identificação, conservação e disponibilização de fontes e bibliografia sobre o corpus (como as bases de dados especialmente geradas com esse fim).
II. Tipologias, cronologias e mediações
Neste eixo, são esperados trabalhos que se esforcem por definir em que consiste a
imprensa em língua estrangeira, tentando estabelecer tipologias (imigrante/exílio/étnica, de minorias, diplomática, comunista/socialista, religiosa, sindical, turística, comercial etc.) e cronologias dentro de recortes espaciais, linguísticos e temporais. A identificação dos mediadores (pessoas e/ou instituições) responsáveis por esta imprensa também é desejável.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP
São Paulo, Brasil
28 e 29 de novembro de 2014
LOCAL
BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE
Auditório Rubens Borba de Moraes
Rua da Consolação, 94, 1o
andar
Centro - São Paulo
IDIOMAS OFICIAIS
Português * Français * English
INSCRIÇÕES DE TRABALHOS
DEADLINE - 14 de abril de 2014
Exclusivas para os Membros da rede TRANSFOPRESS.
Requisitos: Doutor ou doutorando.
Submissão
Enviar
transfopress@uol.com.br
Nome, Titulação, Instituição e Resumo (Português e inglês, francês ou espanhol).
COMISSÃO ORGANIZADORA
- Valéria Guimarães (UNESP)
- Teresa Malatian (UNESP)
- Tania Regina de Luca (UNESP)
COMITÊ CIENTÍFICO
- Diana Cooper-Richet (CHCSC-UVSQ)
- Géraldine Poels (CHCSC-UVSQ)
- Marluza Marques Harres (UNISINOS)
- Michel Rapoport (CHCSC-UVSQ)
- Sandra Vasconcelos (USP)
MONITORES
- Amanda Peruchi (UNESP)
- Iara Arzani (UNESP)
- Isabel Fogaça (UNESP)
- José Inácio Neto (UNESP)
- José Victor Maritan (UNESP)