Página inicialEscribir bajo coacción: místicos, contemplativos y el espectro del juez

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Escribir bajo coacción: místicos, contemplativos y el espectro del juez

Écrire sous la contrainte. Mystiques, contemplatifs et le spectre du juge

Writing under constraint. Mystics, contemplatives and the spectre of the judge

Prácticas y estrategias discursivas. España, Portugal, América latina (de la Edad Media al siglo XVIII)

Pratiques et stratégies de discours. Espagne, Portugal, Amérique latine (XVe-XVIIIe siècle)

Discursive practices and strategies. Spain, Portugale, Latin America (15th-18th centuries)

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Publicado vendredi, 18 de décembre de 2015

Resumo

Este número da revista CECIL convida a aprofundar a questão das estratégias de escrita, reescrita e de construção do discurso místico-ascético que, para lá do estilo individual, foram usadas pelos autores para iludir e ultrapassar a censura institucional.

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Apresentação

Na Baixa Idade Média e ao longo dos séculos XVI, XVII e mesmo XVIII, o discurso místico, pela sua natureza incomum, rapidamente atraiu a atenção e a suspeita das autoridades. Perante uma linguagem peculiar que procurava verbalizar a experiência do divino, onde verdade ou realidade se diluem em favor da relação estabelecida entre o fiel e Deus, a Inquisição e, no geral, as autoridades eclesiásticas, revelaram certa desconfiança, tentando controlar e orientar a divulgação de textos que versassem sobre essas vivências pessoais do transcendente.

Subversivo por natureza, o discurso místico avocou a si a expressão do conhecimento individual do divino, levando assim a questionar o papel da Igreja na sociedade. Neste contexto, escritores místicos e contemplativos passaram a adotar estratégias discursivas tendentes a iludir a censura, especialmente a partir do primeiro quartel do século XVI, época em que a Inquisição espanhola se deteve com particular atenção sobre as manifestações ligadas à mística popular.

Neste clima de cerrada vigilância, os autores místicos viram-se constrangidos a enveredar - pelo menos aparentemente – por um discurso mediado e controlado por confessores e diretores de consciência como forma de legitimarem os seus escritos. As obras que compuseram assumiram-se, nos séculos XVI e XVII, como um campo fértil de evocação da grandeza da graça no feminino, mas, e por isso mesmo, também de suspeitas de heresia e judaísmo.

Este número da revista CECIL convida a aprofundar a questão das estratégias de escrita, reescrita e de construção do discurso místico-ascético que, para lá do estilo individual, foram usadas pelos autores para iludir e ultrapassar a censura institucional.

Submissão de propostas


Os trabalhos aceites serão publicados na revista Cahiers d'études des cultures ibériques et latino-américaines CECIL (Univ. Jean-Jaurès, Toulouse-Univ. Paul Valéry, Montpellier). Os artigos deverão ser submetidos

até ao dia 28 de abril de 2016.

Os artigos tendrão una doble evaluación externa.

Extensão maxima de 11.000 caracteres (espacios i notas incluidas).

A la recepcion del resumen de la propuesta de articulo, se mandara una guia de estilo al autor.

Proyecto de articulo: entrega el 1 de abril 2016.

Fecha do envio do artigo definitivo: 28 de abril 2016


Línguas: Francês, Português, Espanhol [Castelhano?].

Área [geográfica]: Espanha, Portugal, América Latina.

Épocas: séculos XV, XVI, XVII e XVIII

Coordenador

  • M. del Mar Cortés Timoner (Universitat de Barcelona)

Locais

  • Route de Mende
    Montpellier, França (34000)

Datas

  • vendredi, 01 de avril de 2016

Palavras-chave

  • censure, contrainte, écriture, mystique, ascétique, Inquisition, surveillance, femmes

Contactos

  • Michel BOEGLIN
    courriel : cecil [at] univ-montp3 [dot] fr

Fonte da informação

  • Michel Bœglin
    courriel : Michel [dot] boeglin [at] univ-montp3 [dot] fr

Para citar este anúncio

« Escribir bajo coacción: místicos, contemplativos y el espectro del juez », Chamada de trabalhos, Calenda, Publicado vendredi, 18 de décembre de 2015, https://calenda-formation.labocleo.org/350180

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